Deloitte Ventures apoia grandes empresas em suas jornadas de CVC
A Deloitte Ventures chegou ao Brasil em novembro do ano passado com o intuito de fortalecer o ecossistema de inovação conectando startups a grandes negócios de empresas bem estruturadas e estabelecidas. A iniciativa ajuda as organizações em suas jornadas de inovação e corporate venture capital a partir da experiência de quase uma década de CVC da Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo.
“Estamos em um momento de mercado muito aberto para novos modelos de investimento, crescimento e busca de produtividade – e o CVC é um instrumento interessante para alavancar esses aspectos em uma corporação”, afirma Clarisse Gomes, sócia de inovação na Deloitte Brasil. Embora a adoção do CVC ainda seja incipiente, a modalidade de investimento tem crescido de forma significativa nos últimos anos, com grandes empresas adotando o CVC estrategicamente para se aproximar de startups, inovar em conjunto e gerar valor para todos os players envolvidos.
“Ainda existe um grupo significativo de organizações com inúmeras dúvidas e incertezas que podem inibir a adoção do corporate venture. Do outro lado, há startups aptas para criar esses relacionamentos, interessadas no smart money e na possibilidade de crescimento”, diz Clarisse.
Por meio do Deloitte Ventures, a Deloitte é capaz de apoiar grandes empresas que desejam executar estratégias de ventures. Foto Divulgação Os serviços incluem desde a identificação de startups promissoras à parceria com gigantes de tecnologia, ajudando as organizações a fazerem conexões relevantes e acessarem tecnologia e conhecimento para acelerar inovações, adotar soluções disruptivas e obter ganhos financeiros expressivos. A proposta é atender as corporações em suas respectivas dores e necessidades, que podem incluir a identificação de parceiros, mapeamento de tendências, pesquisas de mercado, desenvolvimento de produtos, serviços e negócios, entre outros fatores.
Deloitte Ventures no Brasil
A Deloitte Ventures já está presente em outros quatro países – Canadá, Reino Unido, Austrália e Alemanha. No Brasil, a companhia conta com o apoio da gestora Valetec, especializada em corporate venture capital, para uma parceria de co-desenvolvimento que permite integrar expertises e oferecer serviços que atendam todas as pontas e etapas da jornada de CVC.
“A aproximação com a Valetec partiu do desejo de sermos um one-stop-shop para todo o ciclo de corporate venture capital”, pontua Clarisse. De um lado, a Deloitte atua especializada em aspectos estratégicos como tese de investimentos, mapeamento de oportunidades no ecossistema, portfólio e serviços consultivos. Do outro, a Valetec agrega sua expertise em gestão de fundos de CVC. Juntas, elas unem seus conhecimentos e capacidades para construir uma solução ainda mais completa e conectada para ajudar organizações a desenvolver suas estratégias de corporate venture.
“Ter a Valetec neste projeto é a possibilidade de conveniência para os nossos clientes, de conseguir estruturar e pensar em uma solução de forma mais integrada. Isso é um gap no mercado, pois a maioria dos prestadores de serviço foca em uma das fases do ciclo de CVC, mas nós conseguimos integrar todas as capabilities criando sinergias que possibilitam desenvolver um programa de CVC mais robusto”, explica a executiva.
“Não adianta ter uma gestão de portfólio eficiente se a tese de investimentos não é assertiva. Da mesma forma, não é suficiente ter uma excelente estratégia de investimentos sem fazer a gestão eficiente do portfólio. Com a parceria Deloitte-Valetec, temos expertises complementares e muito robustas, o que nos permite aumentar a eficiência dos investimentos dos fundos de CVC dos nossos clientes”, diz Glaucia Guarcello, líder de inovação da Deloitte Brasil.
Mercado em ascensão
Com 178 anos de história e atuação em mais de 150 países, a Deloitte atende empresas de praticamente todas as indústrias da economia, incluindo recursos energéticos, serviços financeiros, agronegócio, entre outros. “Nosso objetivo é apoiar grandes transformações que geram impactos relevantes, independentemente do setor em que a organização atua”, explica Glaucia. “Cerca de 85% das maiores organizações do mundo já são clientes ativos da Deloitte, e muitas pretendem lançar iniciativas de CVC nos próximos anos. A meta é apoiar os grandes clientes que estão em um momento de setup do fundo de CVC, trazendo a Valetec para oferecer uma solução de ponta a ponta.”
A executiva reconhece que o momento atual do mercado, frente às incertezas macroeconômicas, é delicado. Porém, destaca que há diversos potenciais para o mercado de CVC neste período. “Momentos mais difíceis trazem grandes oportunidades. É normal os investimentos retraírem em tempos de incerteza. Se há menos capital disponível para investir, é preciso fazer aportes mais assertivos e gerar um retorno maior sobre o investimento para continuar crescendo. Com isso, uma parceria entre Deloitte e Valetec se torna ainda mais importante para oferecer soluções com expertises relevantes e complementares”, observa Glaucia.
Elas ressaltam que nos Estados Unidos o venture capital (VC e CVC) já ultrapassou o investimento em P&D das organizações como forma de desenvolver soluções inovadoras. “No Brasil, existe um movimento que ainda é tímido. Uma adoção incipiente, mas crescente. Além disso, há um cenário relacionado à maior maturidade do ecossistema – em termos de quantidade de startups, questões regulatórias, entre outros. Isso tudo cria um ambiente muito mais aberto para esses investimentos”, acrescenta Clarisse.
Para uma estratégia de CVC de sucesso, é fundamental que haja fortes convergências estratégicas entre as organizações e as startups investidas, muito além de resultados puramente econômicos. “Esse aspecto se conecta muito com a capacidade estratégica da Deloitte para trazer a visão de negócio, mostrando às organizações que o CVC gera muito mais do que retorno financeiro; traz inovação, aquisição de talentos, portfólio e novas formas de pensar. E, somado a isso, temos a competência da Valetec para fazer a gestão eficiente para criar valor no portfólio investido”, finaliza.